sábado, 24 de novembro de 2012

Os três pedreiros (parte 1)

Para haver reforma, é necessário haver pedreiros, por isso o título dessa série mais que especial. Os homens mais influentes desse movimento tão amado e necessário na vida de um cristão. Para começar, o (infelizmente) menos famoso deles: Ulrich Zwinglio.

A grande importância atribuída a João Calvino, o mais destacado teólogo e organizador do movimento reformado, muitas vezes obscurece a figura do reformador Ulrich Zwinglio, o líder inicial desse movimento.

 Zwínglio nasceu no dia 1º de janeiro de 1484 (apenas dois meses após o nascimento de Lutero) na vila de Wildhaus, no Cantão de St. Gall, nordeste da Suíça. Após freqüentar uma escola latina em Berna, ingressou na Universidade de Viena, onde entrou em contato com o humanismo.

 Em seguida, estudou na Universidade de Basiléia, na qual foi influenciado pelo interesse bíblico de alguns mestres e formou um círculo de amigos que mais tarde o puseram em contato com o grande humanista holandês Erasmo de Roterdã.

Após obter o grau de mestre em 1506, foi ordenado ao sacerdócio e tornou-se pároco na cidade de Glarus. As influências humanistas e as suas próprias experiências como capelão de mercenários suíços na Itália o levaram a opor-se a esse sistema. 

Tal fato contribuiu para a sua transferência para Einsiedeln em 1516 e dois anos mais tarde para Zurique, onde se tornou sacerdote da principal igreja da cidade. 

Tendo lido recentemente a tradução do Novo Testamento feita por Erasmo, começou em 1519 a pregar uma série de sermões bíblicos que causaram forte impacto.

 A partir dessa época, defendeu um grande programa de reformas em cooperação com os magistrados civis. Suas idéias sobre o culto público e os sacramentos representaram uma ruptura mais radical com as antigas tradições do que fez o movimento luterano.

O ano de 1522 foi decisivo. Zwínglio protestou contra o jejum da quaresma e o celibato clerical, casou-se secretamente com Ana Reinhart, escreveu Apologeticus Archeteles (seu testemunho de fé) e renunciou ao sacerdócio, sendo contratado pelo concílio municipal como pastor evangélico.

 Nos dois anos seguintes, uma série de debates públicos levou à progressiva implantação da reforma em Zurique, culminando com a substituição da missa pela Ceia do Senhor em 1525.

 Infelizmente, alguns de seus primeiros colaboradores, tais como Conrado Grebel e Félix Mantz, adotaram posturas radicais quanto ao batismo, dando início ao movimento anabatista, que gerou fortes reações das autoridades.

Os últimos anos da vida de Zwínglio foram marcados por crescente atividade política. No interesse da causa reformada, ele defendeu a luta contra o império alemão e também contra os cantões católicos da Suíça. 

Buscando fazer uma aliança com os protestantes alemães, encontrou-se com Lutero no célebre Colóquio de Marburg, convocado pelo príncipe Filipe de Hesse em 1529. Embora concordassem em quase todos os pontos discutidos, os dois reformadores não puderam chegar a um acordo com relação à Ceia do Senhor. 

No dia 11 de outubro de 1531, quando acompanhava as tropas protestantes na segunda batalha de Kappel, Zwínglio foi morto em combate. Segundo se afirma, suas últimas palavras foram: “Eles podem matar o corpo, mas não a alma”.

No próximo post, o polêmico joão Calvino.



terça-feira, 20 de novembro de 2012


Neustã, idolatria e seus seguidores atuais

Significado de idolatria: Adoração a ídolo. Junção de ídolo, mais latria: adoração. Deixar de adorar o verdadeiro Deus, para adorar ídolos; feito de barro, pau, pedra, ferro, cobre, prata, ouro, enfim! os ídolos não falam, não ouvem, não veêm não sentem, não andam e não podem salvar!!!!!

Ao longo da história, o homem demonstrou uma idolatria por tudo - menos à Deus. A queda no éden nada mais foi do que a ambição de querer ser semelhante à Deus, algo que o diabo já tinha tentado e falhado e o homem repetiu o erro: Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.  (Gn 3:1-5)

Satanás começa com uma pergunta, ao estilo daquela que fez para Jesus no deserto, tentando colocar em xeque a promessa de Deus. Adão e Eva caem e dão inicio a história do pecado no mundo. A ambição de querer ser semelhante à Deus, uma auto idolatria, os levou a cairem. Mas isso não acaba aqui....

No deserto, após a milagrosa passagem pelo mar vermelho, o povo israelita chega ao sinai e Deus ordena que Moisés chegue ao cume, o restante do povo fica obsrevando. Quando Moisés retorna, encontra isso daqui: Mas o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e lhe disse: Levanta-te, faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.E Arão lhes disse: Tirai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-mos. (Êx 32:1-2)

É óbvio que o resultado não poderia ser outro: Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe a ira, e ele arremessou das mãos as tábuas, e as despedaçou ao pé do monte.Então tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo; e, moendo-o até que se tornou em pó, o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel. (Êx 32:19-20)

Dando mais um salto no tempo, encontramos a bizarra missão do rei Ezequias: Tirou os altos, quebrou as colunas, e deitou abaixo a Asera; e despedaçou a serpente de bronze que Moisés fizera [porquanto até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso], e chamou-lhe Neüstã. (2 Rs 18:4)

Ainda no deserto, o povo israelita mais uma vez tinha provocado a Deus e o mesmo enviou serpentes para matar o povo, então Moisés roga à Deus e o Senhor dá esta ordem: Então disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente de bronze, e põe-na sobre uma haste; e será que todo mordido que olhar para ela viverá. (Nm 21:8)

Era só para aquela ocasião especifica, mas com certeza o povo idólatra achou que de fato o poder de cura vinha da serpente, e então, provavelmente, escondeu de Moisés a serpente até a sua morte e também dos lideres espirituais até o reinado de Ezequias, mais ou menos 880 anos após a concepção da serpente de bronze. Ezequias é que deu um fim na idolatria da serpente mágica. 

Nos dias atuais, os "bezerros de ouro" e as "serpentes de bronze" mudaram de nome, mas a idolatria é a mesma....

O que dizer dessa "promoção?"




Com todo o respeito, atualmente se você criticar Thalles  e dizer  isso abertamente em qualquer âmbito social (amigos, redes sociais, igreja) logo te chamam de fariseu, pois você está tocando no "ungido do Senhor" ( o único ungido do Senhor que eu conheço está no salmo 2). E isso não se restringe a ele, mas também aos que defendem as bandas brasileiras e estrangeiras. Basta um ai que eles se levantam como feras enfurecidas....

Não é errado você gostar de Thalles, mas tratá-lo como suma divindade, é a mesma coisa que de prostrar ao bezerro de ouro. É só você ver uma critica a ele em algum blog que o couro come virtualmente, tal como um xiita defendendo Alah.

Mas isso não se restringe ao mercado gospel musical, pois tem cristãos que idolatram o dizimo, realmente achando que se pode comprar a bênção de Deus mediante o pagamento dos mágicos 10%, cristão que idolatra o pastor achando que o mesmo é infálivel e que nunca, jamais pode ter um pensamento diferente ao dele, crente que idolatra os filhos nunca repreendendo o mesmo como merece, crente que idolatra a si próprio quando acha que prosperidade é ser rico e milionário.....

Lembrem-se, o primeiro mandamento é explícito: Não terás outros deuses diante de mim. (Êx 20:3)

E também tem mais: Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto. (Mt 4:10)

Ao longo da história, o homem sempre teve que adorar alguma coisa. E na maioria das vezes, adorou o que é errado. Jesus nos ensina quem deve ser adorado e como deve ser adorado: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (Jo 4:23)

Se os defensores das estrelas gospel atuais defendessem Jesus com metade da garra e da vontade com que defendem seus ídolos, o nome de Cristo seria bem menos mal falado entre os não crentes....